Em novo Panorama da Dengue, Secretaria de Estado de Saúde alerta para tendência contínua de aumento de pessoas infectadas
- 12/01/2024
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O novo Panorama da Dengue, elaborado pelo Centro de Inteligência em Saúde (CIS) da Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ), mostra uma contínua tendência de crescimento acelerado dos casos, assim como um número de casos acima do limite máximo esperado para este período do ano. O site da SES-RJ traz ainda o balanço de casos do ano passado. Em 2023, o estado do Rio de Janeiro registrou 51.171 casos e 25 mortes por dengue. Em 2022, foram 11.432 notificações e 16 óbitos. Como os registros feitos pelos municípios costumam levar de duas a seis semanas para serem inseridos no sistema, os números de 2023 ainda podem sofrer alterações.
O Panorama da Dengue apresenta as tendências para as nove regiões do estado, calculadas a partir de uma fórmula matemática que leva em conta o que deveria aparecer no sistema de informação se não houvesse atraso nas notificações. Os dados podem ser filtrados também por municípios. O boletim deixa evidente que o estado do Rio de Janeiro mantém tendência de aumento na transmissão de casos da doença, com circulação bem acima do limite máximo esperado para o momento. A análise está disponível no link https://monitorar.saude.rj.gov.br/ .
“Essa projeção mostra que os índices de propagação da doença estão muito acima do esperado para essa época do ano e crescendo de forma mais acelerada. Estimamos que os casos inseridos no sistema nas últimas semanas representem apenas metade daquilo que está acontecendo na prática”, avalia Claudia Mello, secretária de Estado de Saúde.
“A Secretaria de Estado de Saúde tem reforçado as ações de treinamento no manejo da dengue para médicos e enfermeiros dos municípios e de sua rede própria, além de fornecer suporte e orientação aos municípios. É preciso intensificar os esforços para a eliminação de focos de mosquitos e a coleta de amostras de casos suspeitos de dengue para envio ao Lacen, que é o laboratório oficial do Governo do Estado”, detalha Claudia Mello.
Entre as recomendações da SES-RJ aos municípios fluminenses estão:
• intensificar os esforços para eliminação de focos de mosquitos;
• divulgar a campanha “10 minutos salvam vidas;.
• realizar treinamento com as equipes da assistência sobre o manejo clínico dos pacientes suspeitos.
• registro das notificações de casos suspeitos oportunamente.
• intensificar a coleta precoce de amostras de casos suspeitos de dengue e envio para o Lacen, com vistas a identificação de sorotipo da dengue.
• avaliar a necessidade do acionamento das salas de situação de arboviroses (municipal e/ou regional).
Confira a situação de cada região do estadoSegundo Luciane Velasque, superintendente de Informação Estratégica em Vigilância e Saúde da SES-RJ, as regiões que mais preocupam neste momento são as Baixadas Litorâneas, com uma incidência muito maior do que a esperada para este período, e a Metropolitana I, que tem o maior número de casos. A seguir, a análise de cada região.
Assessoria de Imprensa